Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Domingo, 17 Outubro , 2010, 16:26

Caros amigos.

 

O comunicado do MEP a propósito da proposta de orçamento a apresentar pelo Governo, foi escrito e publicado quando ainda só se conheciam alguns pormenores sobre a mesma.

O que estas primeiras impressões já configuravam, era um pesado aumento da carga fiscal e um ataque sem precedentes aqueles que são a verdadeira mola produtiva destes país.Os trabalhadores! Não é possível nem admissível, que um Governo que se diz defensor dos cidadãos, eleja-os como seu principal alvo, sabendo que Estes não têm como fugir e protestar não está nos seus horizontes. Quer porque sabem não valer a pena, quer pelo prejuízo social e a indexação na "lista negra", sempre usual sobre quem protesta, ainda por cima se não tem nenhuma posição social relevante e meios de se fazer ouvir pela via mediática.

À data de hoje, sabemos todos que este orçamento não é mal, é péssimo! Degradante e absolutamente contra os princípios mais básicos da decência. Um ataque sem precedentes a muitas das conquistas obtidas pela revolução de Abril. O governo a que preside José Sócrates e ao qual se junta o Ministro Teixeira dos Santos, que até considero pessoa competente, mas de uma permeabilidade atroz, e no qual os restantes membros apenas se preocupam com os seus umbigos e em repetir e defender cegamente as palavras do "chefe", estão muito pouco interessados, estão-se nas tintas, para o que possa suceder a quem os ajuda a ter lhes o pão na mesa. Exceptuo aqui, o Ministro do negócios estrangeiros que, desde que proferiu a sua ideia de que deveria estar inscrita na Constituição uma norma que fixa-se um tecto para o endividamento público, nunca mais esteve presente no parlamento nas reuniões quinzenais e tem uma presença quase diminuta na vida política.

 

Sabemos como funciona o PM. Sabemos como manipula e controla tudo o lhe possa fazer frente.

Saibamos analisar e destrinçar. Separar o trigo do joio. Ver onde realmente estão e crescem as ervas daninhas.

 

A proposta orçamental do governo, a manter-se tal como está, irá transformar-se num autentico veneno. Que vai, lentamente, matar as ainda poucas esperanças de uma Nação com história. Já não sei, é se com orgulho da mesma e pleno conhecimento dela. Não sou técnico, nem perito em contas. Mas consigo ver que estas que ora nos são propostas, pouco mais irão fazer do que aumentar o empobrecimento. E porque não há nada pior do que aquele que não quer ver, os nossos governantes, PM e Ministro das finanças principalmente, continuam a propalar o que não é verdade. A teimar em não admitir o que de ruim vem a caminho. Criado por Eles. Principalmente por Eles. Dou por mim a pensar no que seria preferível. Orçamento aprovado, tal como está ou mesmo com algumas alterações de conveniência, ou nenhum e uma vivência de duodécimo durante um bom par de meses. Sei, e sabemos todos os que no interessamos pela vida político/económica, que os especuladores internacionais tudo têm feito para infernizar países como o nosso e outros de menor capacidade. Mas será que esses são os nossos maiores males? Não haverá o receio de, por força de tantos erros cometidos ao longo dos últimos anos (quase quinze), de que os nossos governantes tenham agora o medo da desgraça sobre o seu bom nome? De que tudo quanto possa suceder daqui para diante, não se transforme em ódio e revolta social? De que nada do que possam ainda dizer ou fazer para tentar amenizar tamanhos erros, nada resolva? E as oposições? Que fazem as oposições de produtivo a não ser discordar, de tudo e de todos e nenhuma solução apresenta.

 

Um governo, que nega todas as evidências. Que faz previsões impossíveis de cumprir e defende-as como se do último sopro de vida se tratasse.

 

Será difícil encarar o que ai vem. O que nos é proposto. Será difícil viver nos tempos que se aproximam, mas teremos que unir esforços e dar a volta por cima. Portugal é um País que vale a pena.

Acreditemos todos que, com propostas válidas e concretas, apresentadas com sinceridade e objectividade, melhor é possível. Melhor é sempre possível!


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