Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Domingo, 15 Novembro , 2009, 18:04

Vivemos sem dúvidas um tempo em que ser sério trás muito menos vantagens do que não ser.
Ser sério pressupõe cultivar valores de ética e de verdade que, na maior parte dos casos foi-nos trasmnitida pelos nossos pais sempre em consequência dos ensinamentos dos antepassados destes. No entanto, nem sempre se mantém acesa a chama de tal cultivo. Fruto dos tempos e das necessidades da vida moderna? Fruto dos louros que o poder do dinheiro pode trazer? Fruto da fraqueza humana?
Todos estes aspectos são verdadeiros embora possam não ser aceitáveis. "Faz o que digo e não o que eu faço" - diz o ditado popular. Acrescento este: "Quem não rouba ou não herda..."
Corromper é, hoje em dia, uma prática corrente em vários sectores de actividade. NÃO COREM SENHORES! - É A MAIS PURA DAS VERDADES. O problema maior, a meu ver, é a falta de objectividade e isenção nas investigações levadas a cabo por quem detém competências para tal. Se chegámos aos «PODEROSOS», logo surgem as pedras na engrenagem ( ou são lá postas ) que tudo emperram. Quantos senhores do topo estão ou foram detidos até hoje? QUANTOS?!
Viver nun País assim, requer uma grande dose de coragem e capacidade de sofrimento.

João Ricardo Lopes - Abraveses/ Viseu

 


publicado por João Ricardo Lopes | Domingo, 15 Novembro , 2009, 12:48

Portugal defrontou ontem a Bósnia no primeiro jogo do Play-Off de apuramento para o mundial 2010.

Num ambiente de grande calor humano e expectativas, assistimos a uma exibição de qualidade onde o querer marcou presença, conseguindo com isso impedir que a selecção Bósnia fizesse aquilo que melhor sabe fazer... jogar à bola!

Portugal teve durante a primeira parte momentos de muito bom futebol, faltando-lhe alguma objectividade no jogo em profundidade. Em minha opinião, o posicionamento de Pepe como trinco, o que retrai o seu envolvimento atacante.

Estaria Portugal muito mais bem servido com a inclusão de Miguel Veloso ou, última análise, de João Moutinho, habituados que estão às  constantes mudanças de posição no terreno de jogo. Mas o Sr. Carlos Queiróz usa em parte o mesmo estilo do anterior seleccionador... sempre os mesmos!

De volta ao jogo, cumpre-me dizer que não fora as boas exibições de Deco e Nani as coisas poderiam ter tomado um rumo muito diferente. Pepe a retrair e Raul Meireles sem expressão em campo. Do conjunto dos 94 minutos ressalta a vitória, que na segunda parte foi bafejada pela sorte, já que a desaceleração da nossa selecção foi notória e deu espaço aos Bósnios.

Fica o resultado. Curto... muito curto. E perigoso. Vejamos o que nos trará a segunda parte de uma eliminatória onde Portugal nunca devia ter estado. Não havia necessidade!

 

 

 


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