Se há coisas que gosto de fazer no meu tempo de descanso, pouco, é por as leituras em ordem e tentar assimiliar o que produz a catadupa de notícias de uma semna.
Confrontado que estamos todos comas informoões e desinformações constantes, não ser revela tarefa muito fácil. Diria mesmo ser bastante penosa.
Do Alto da Gávea, tenho assistido a uma série de atoardas e quilos de poeira lançadas aos olhos dos Portugueses que, incompreensívelmente, permanecem sen reação perante tal estado de coisas.
Não pretendo, nem quero, que um eventual protesto se trasfira para a área da violência. Nada disso. Mas seria bom termos um povo que tivesse, ao menos uma vez, um posição de firmeza e exigência perante tantas e tatas injustiças.
Termos um País no 8º lugar (em20) dos paísem em risco de colapso, não é coisa de que nos possamos vangloriar. Os nossos governantes sabem-no mas ocultam tudo.
Foi apresentado à Nação, o PEC ( Plano de Estabilidade e Crescimento). Plano, qual? Estabilidade, quando? Crescimento, para quem? Um plano que para recuperar a economia e finanças públicas mas feito com base no sacrifício ainda maior do cidadão. Um plano que tende a trasnferir do Estado para os pivados as empresas públicas mais lucrativas como forma de aliviar as despesas. Um plano que, por força do anterior, vai carregar ainda mais os contribuinets com impostos. Se uns não pagam porque podem fugir, aperte-se o cerco aos que pouco ou nada têm, nem mesmo escapatória.
Estabilidade é coisa que não teremos nos tempos próximos. Nem económica, nem política.
Na primeira, porque os agentes que poderiam contribuir, ganham mais em não o fazer. Na segunda, porque ainda está para durar a novela da " Verdade ou Mentira " com que os nossos políticoas andam entretidos. Apoiados, muitas vezes, por uma comunicação social apenas interessada no lucro sensacionalista das notícias. O País e os Cidadãos podem esperar!
Crescimento, só se for para os corruptos e gestores mal intencionados a quem tudo se perdoa e ainda se premeia com bónus chorudos e indeminizações milionárias. O pobre, o simples, o cumpridor, a esse nada se perdoa,nada se premeia. Exige-se!
A minha aflição é, como a de muitos, o que esperar para o futuro daqueles que, não pedindo nada, estão presentes e a cescer na incerteza de que o futuro lhes seja risonho. Ou daqueles que, chegados quase ao fim da linha da vida, não sabem sequer se podem almejar a morrer com dignidade.
Se estes desabafos, curtos mas sentidos, pudessem ser ouvidos e aproveitados. Se os vários blogues que se debruçam sobre estes assuntos, pudessem ser lidos ou apresentados a todos. Se não fosse dada, sempre aos mesmos, a primazia de textos que poucos vêm e não têm sequer respostas. A presenças televisivas daqueles que apenas aparecem a defender as cores partidárias e em nada contribuem para o encontrar de soluções.
Deixemos em sossego os comentadores do costume; Marcelos, Rangeis, Jaonas, Carlos, Vitorinos e tantos outros que, embora falem bem e digam muita coisa correta, não apresentam nunca soluções para nada. Deixemos falar quem pode dar opiniões válidas mesmo que pouco elaboradas. Todos os pensamentos têm algo de proveitoso.
Dê-se o destaque devido a quem intrevem de forma livre a descomprometida.
João Ricardo Lopes - Abraveses/Viseu