Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Sábado, 25 Setembro , 2010, 23:37

Caros amigos. leiam atentamente este artigo do Correio da Manhã e vejam como pode um clube - SPORTING - obter bons resultados.

 

«Sporting dá à Banca jogadores que não tem. Passivo cresce 21,4% e já vai nos 173 milhões de euros. Taxa de juro de empréstimos bancários (7%) é superior à da dívida pública.

 

O Sporting deu como garantia à Banca os passes de jogadores que ainda não detém, o que significa que os direitos de futuros craques que o clube venha a contratar passam a estar, automaticamente, hipotecados à Banca. A situação está explícita no relatório e contas da SAD leonina referente à época de 2009/2010. “No âmbito do contrato de abertura de crédito em conta-corrente com o BES e Millenium bcp foram prestadas garantias de créditos de bilheteira, créditos de garantia e créditos de passe”, refere o documento que sobre este último ponto acrescenta: “estão incluídos os direitos desportivos detidos ou a deter pela Sporting SAD relativos aos jogadores de futebol que tenham com ela celebrado um contrato de trabalho”. No final de Junho a Sporting SAD tinha um passivo total de 173 milhões de euros, um crescimento de 21,4% (30,5 milhões) face ao mesmo mês do ano anterior. Parte deste passivo diz respeito aos empréstimos contraídos pelo clube, que à mesma data superavam os 49 milhões de euros. No relatório de contas é possível ver que o Sporting tem um empréstimo obrigacionista de 19 milhões de euros sobre o qual paga um juro de 7,3%, o que na época passada significou quase 1,4 milhões de euros. Já o juro sobre os empréstimos bancários custou 587 mil euros. O total ascende assim a dois milhões. Para tal, contribuíram quatro empréstimos junto do BCP e do BES com uma taxa de juro de 7%. A SAD contava ainda com um empréstimo (de 6,5 milhões de euros) do BES com um juro de Euribor a 3 meses, mais 6%. Este empréstimo tinha de ser saldado a 9 de Setembro. O Correio Sport enviou diversas questões a José Filipe Nobre Guedes, administrador da SAD com o pelouro financeiro, mas passado mais de uma semana não obteve resposta a qualquer uma das perguntas. Assim não é possível saber se este empréstimo foi saldado ou se o clube contraiu novas dívidas para pagar as antigas. De assinalar que as taxas de juro suportadas pelo Sporting na maior parte dos seus empréstimos estão bastante acima dos juros dos títulos de dívida pública a 10 anos, que na segunda-feira atingiram o máximo de 6,394. No documento é ainda possível ler que a SAD “não tem vindo a seguir qualquer política de cobertura de risco de taxa de juro. As operações são contratadas com base nas suas necessidades de financiamento da actividade”. FUNDO COMPRA DOIS JUVENIS A 10 de Setembro, a Sporting SAD revelou à CMVM que vendeu a um fundo irlandês 50% dos direitos económicos de Eric Dier e Tobias Figueiredo, juvenis, de 16 anos. O fundo comprou ainda 50% do passe de Torsiglieri. Outra empresa adquiriu 40% de Mexer.»

 

Perante tudo o que atrás se refere, fica apenas uma ideia. Não vai ser fácil!


publicado por João Ricardo Lopes | Domingo, 12 Setembro , 2010, 23:18

Partilho este artigo sobre a intervenção de Fernando Nobre numa acção de Pré-Campanha.

Não porque apoie o candidato, ainda não vi ninguém com perfil suficientemente válido para o lugar, mas porque vejo nela a coragem que ninguém tem para falar ao povo.

 

«Manuel Alegre invoca muitas vezes que é uma candidatura da cidadania. Acho que cada um tem de assumir exactamente o que é. Não se pode falar da cidadania por mero cálculo tacticista», afirmou Fernando Nobre em declarações à agência Lusa.

Recordando que Alegre tem o apoio do Bloco de Esquerda e do PS, Fernando Nobre salienta que, por isso, «tem que deixar claro que é um candidato apoiado por dois partidos políticos e não pode vir dizer agora que é um candidato independente. Se o quisesse ser tinha tido oportunidade de o ser».

Fernando Nobre participou em Paredes num jantar que reuniu algumas dezenas de apoiantes e que culminou um dia marcado pela inauguração de sedes concelhias da sua candidatura em Lousada e Paredes.

À agência Lusa, Fernando Nobre disse que a sua candidatura é «a mais genuína representação da cidadania, livre de jogos, de grupos de interesses económicos e partidários».

O candidato exortou também Cavaco Silva e Manuel Alegre a assumirem «as suas responsabilidades» pelo estado «a caminho do insustentável a que chegou o país».

«Cada um tem que assacar as suas responsabilidades e não pode fugir delas. Temos um candidato que foi primeiro-ministro 10 anos, que é Presidente há quatro e que está interveniente na política possivelmente há 20. Tem responsabilidades extremamente nítidas na situação actual», disse à Lusa referindo-se ao actual Presidente da República, Cavaco Silva.

Fernando Nobre lembrou também que o seu adversário Manuel Alegre «foi deputado durante mais de 30 anos e sempre aprovou os orçamentos de Estado que conduziram o país à situação de défice e endividamento que tem hoje».

«O Dr. Manuel Alegre aprovou inclusive a maioria das alterações laborais que puseram os trabalhadores portugueses não situação em que estão hoje. É bom que assuma também todas essas posições», sublinhou.

Questionado sobre a carta que a dirigente do PS Edite Estrela dirigiu aos militantes apelando à mobilização em torno da candidatura de Manuel Alegre, Fernando Nobre disse esperar que muitos socialistas e militantes de outros partidos se revejam nas suas ideias.

«Na minha estrutura de campanha eu tenho membros de todos os partidos políticos nacionais, mas esta é a única candidatura que emerge verdadeiramente da sociedade civil, que é independente e que só procura o apoio dos cidadãos», afirmou.

Fernando Nobre disse também que vai percorrer o país para falar com os portugueses e mobilizá-los.

«Acho que chegou o momento de falarmos com frontalidade ao povo português, nomeadamente os que já não acreditam no futuro do nosso país, todos aqueles que estão a emigrar, que estão desalentados e dizer que há esperança se acreditarmos, se nos mobilizarmos, porque Portugal tem um povo que quando devidamente acalentado é capaz dos maiores feitos».


publicado por João Ricardo Lopes | Sábado, 04 Setembro , 2010, 23:23

O Sol publica um artigo em que o candidato à Presidência da Republica afirma que o objectivo do PCP é derrotar Cavaco Silva. É essa a importância que o PCP dá ao País e aos seus problemas mais prementes.

Em minha opinião, o referido artigo é elucidativo sobre aquilo que o PCP representa, e sempre representou para os  seus militantes e simpatizantes.

Um partido que não evoluiu. Não soube acompanhar os tempos e mantém o mesmo discurso gasto e repetitivo, mas que tem na fidelidade do seu eleitorado a sua maior e melhor arma.

Não digo que não concordo com algumas tomadas de posição. Mas ficava muito mais satisfeito se, ao invés de críticas constantes, apresentassem soluções credíveis e claras. Com números plausíveis e capazes de convencer o eleitorado para além do seu.

Longe vão os tempos em que a possibilidade ver o País conduzido por Comunistas era um papão. Por isso, acho que é chegada a altura de os Comunistas demonstrarem de uma vez por todas a sua verdadeira vontade de lutar por Portugal e não andarem constantemente com retóricas e críticas sem fundamento.

Qual luta contra o capital? Qual defesa das classes trabalhadoras? É ou não o capital quem emprega e paga os salários? São ou não os trabalhadores quem dá a força na produção e faz gerar a riqueza desta país? Por isso, o que realmente interessam é saber até que ponto uns e outros são capazes de lutar lado a lado e crescerem juntos. Cada um à sua medida, é certo, mas com a mesma dignidade. Não importa se o patrão tem uma vivenda, um carro de luxo e o assalariado uma simples habitação de 3 assoalhadas e um carro apenas utilitário. O que importa é que, cada à sua medida possa viver sem contar tostões e que, pagas as contas do mês, lhes sobre dinheiro para dormirem tranquilos.

Quanto ao candidato presidencial, apenas servirá para utilizar tempo de antena e, talvez baralhar as contas. Desiste antes? Estou convencido que sim.

João Ricardo Lopes - Abraveses/Viseu


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