Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Terça-feira, 26 Outubro , 2010, 22:30

Aníbal Cavaco Silva anunciou hoje a sua recandidatura à Presidência da Republica.

 

O que para muitos foi considerado um TABU, para mim ( e para muitos) não foi mais do que uma jogada táctico/política que tão bem sabe administrar.

 

Cavaco Silva apresenta-se, a meu ver, como o mais forte candidato ao cargo e a sua reeleição não estará em causa, ficando por saber se com os mesmos resultados de à 5 anos ou se numa segunda volta.De todos os candidatos presentes a concurso, Manuel Alegre será aquele que mais poderá incomodar. Os restantes, não serão mais do que meros utilizadores do tempo de antena que lhes será concedido para expressar opiniões sobre os vários temas da actualidade politico/nacional.

 

Sou crítico da actuação de Cavaco Silva neste mandato onde, a meu ver, pecou por ser pouco interventiva, sobretudo no campo da política nacional. Ficou marcada esta situação, no apoio velado a José Sócrates no tempo do governo maioritário mas, ainda menos, neste período de governação minoritária. Cavaco, nunca foi capaz de, com firmeza, chamar à razão o PM e seus pares, evitando que estes deixassem resvalar a economia nacional para o descalabro e que a nossa dívida pública transformasse Portugal num alvo fácil e privilegiado do especuladores internacionais.

 

O Presidente da Republica, ao abrigo da Constituição, deve ser o garante da soberania nacional e da estabilidade interna. Até aqui, nada de novo. Cavaco Silva, não falhando nessa área específica, deixou muito por fazer no âmbito da intervenção direccionada para a resolução dos prementes problemas da sociedade.Enviou recados e recomendações, sem nunca tentar que os seus destinatários as seguissem ou implementassem.

 

Falou muito mas... agiu pouco!

 

Cavaco Silva, sabe que pode contar com o apoio de PSD e CDS/PP e de algum do eleitorado volátil.

Jogará o actual Presidente, com a falta de acção e a anormal passividade apresentada por Manuel Alegre que, ao contrário do que fez no primeiro governo Sócrates, onde atacou, condenou e criticou muitas das medidas apresentadas e tomadas, vive agora num silêncio confrangedor e nada diz de concreto sobre o momento difícil que Portugal atravessa. Os outros candidatos... serão apenas e só isso. CANDIDATOS!

 

Vai ser uma eleição com duas vertentes e dependente, em grande parte, do que se vier a passar com o País nos próximos meses. Para Cavaco Silva, uma vitória à primeira volta será essencial. Numa segunda. ficará muito difícil.


publicado por João Ricardo Lopes | Domingo, 24 Outubro , 2010, 16:03

Vejamos a coisa assim.

 

Dois miúdos estão a jogar à bola num terreno onde era suposto não o fazerem. Um é o dono da dita o outro, um simples amigo ou parceiro ocasional. O primeiro, está prestes a fazer um remate, mas sabe que a direcção da bola não será a mais correcta, pois existem janelas no caminho. Então, maliciosa mente, deixa que seja o outro a fazê-lo e este, ingenuamente, dá o pontapé. A janela quebra-se e... de quem é a culpa?

 

Entenda-se como se quiser entender.

 

Para mim, o dono da bola é sempre o primeiro responsável pois não soube avaliar a situação. Como miúdos que são, todos os que com ele partilham a bola, deixam-se levar pelo entusiasmo. Afinal há sempre a possibilidade de saírem impunes da situação e quem vai pagar a factura, será sempre o mesmo. O dono da janela.

 

Está assim o o assunto - Orçamento de Estado -. Não sendo mais, ainda, que uma PROPOSTA, já causou mais chatices do que se realmente aplicado.

 

Há também a questão do árbitro. Não teria Ele, obrigação de autorizar ou não o jogo em campo tão inapropriado?


publicado por João Ricardo Lopes | Domingo, 17 Outubro , 2010, 16:26

Caros amigos.

 

O comunicado do MEP a propósito da proposta de orçamento a apresentar pelo Governo, foi escrito e publicado quando ainda só se conheciam alguns pormenores sobre a mesma.

O que estas primeiras impressões já configuravam, era um pesado aumento da carga fiscal e um ataque sem precedentes aqueles que são a verdadeira mola produtiva destes país.Os trabalhadores! Não é possível nem admissível, que um Governo que se diz defensor dos cidadãos, eleja-os como seu principal alvo, sabendo que Estes não têm como fugir e protestar não está nos seus horizontes. Quer porque sabem não valer a pena, quer pelo prejuízo social e a indexação na "lista negra", sempre usual sobre quem protesta, ainda por cima se não tem nenhuma posição social relevante e meios de se fazer ouvir pela via mediática.

À data de hoje, sabemos todos que este orçamento não é mal, é péssimo! Degradante e absolutamente contra os princípios mais básicos da decência. Um ataque sem precedentes a muitas das conquistas obtidas pela revolução de Abril. O governo a que preside José Sócrates e ao qual se junta o Ministro Teixeira dos Santos, que até considero pessoa competente, mas de uma permeabilidade atroz, e no qual os restantes membros apenas se preocupam com os seus umbigos e em repetir e defender cegamente as palavras do "chefe", estão muito pouco interessados, estão-se nas tintas, para o que possa suceder a quem os ajuda a ter lhes o pão na mesa. Exceptuo aqui, o Ministro do negócios estrangeiros que, desde que proferiu a sua ideia de que deveria estar inscrita na Constituição uma norma que fixa-se um tecto para o endividamento público, nunca mais esteve presente no parlamento nas reuniões quinzenais e tem uma presença quase diminuta na vida política.

 

Sabemos como funciona o PM. Sabemos como manipula e controla tudo o lhe possa fazer frente.

Saibamos analisar e destrinçar. Separar o trigo do joio. Ver onde realmente estão e crescem as ervas daninhas.

 

A proposta orçamental do governo, a manter-se tal como está, irá transformar-se num autentico veneno. Que vai, lentamente, matar as ainda poucas esperanças de uma Nação com história. Já não sei, é se com orgulho da mesma e pleno conhecimento dela. Não sou técnico, nem perito em contas. Mas consigo ver que estas que ora nos são propostas, pouco mais irão fazer do que aumentar o empobrecimento. E porque não há nada pior do que aquele que não quer ver, os nossos governantes, PM e Ministro das finanças principalmente, continuam a propalar o que não é verdade. A teimar em não admitir o que de ruim vem a caminho. Criado por Eles. Principalmente por Eles. Dou por mim a pensar no que seria preferível. Orçamento aprovado, tal como está ou mesmo com algumas alterações de conveniência, ou nenhum e uma vivência de duodécimo durante um bom par de meses. Sei, e sabemos todos os que no interessamos pela vida político/económica, que os especuladores internacionais tudo têm feito para infernizar países como o nosso e outros de menor capacidade. Mas será que esses são os nossos maiores males? Não haverá o receio de, por força de tantos erros cometidos ao longo dos últimos anos (quase quinze), de que os nossos governantes tenham agora o medo da desgraça sobre o seu bom nome? De que tudo quanto possa suceder daqui para diante, não se transforme em ódio e revolta social? De que nada do que possam ainda dizer ou fazer para tentar amenizar tamanhos erros, nada resolva? E as oposições? Que fazem as oposições de produtivo a não ser discordar, de tudo e de todos e nenhuma solução apresenta.

 

Um governo, que nega todas as evidências. Que faz previsões impossíveis de cumprir e defende-as como se do último sopro de vida se tratasse.

 

Será difícil encarar o que ai vem. O que nos é proposto. Será difícil viver nos tempos que se aproximam, mas teremos que unir esforços e dar a volta por cima. Portugal é um País que vale a pena.

Acreditemos todos que, com propostas válidas e concretas, apresentadas com sinceridade e objectividade, melhor é possível. Melhor é sempre possível!


publicado por João Ricardo Lopes | Domingo, 10 Outubro , 2010, 22:23

Parafraseando a ex líder do PSD, Dr ª Manuela Ferreira Leite, não sei se não seria útil suspender o país, não por 6 meses, mas por um ano e, depois de tudo arrumado e organizado, voltar a por o país a andar.

 

Digo isso, porque notícias como esta só revelam incompetência e evidenciam ainda mais a enorme falta de sentido de oportunidade para enumerar ou encontrar culpados.

 

Existe em Portugal uma quantidade significativa de "líderes", administradores, directores gerias e outros altos cargos, que a única coisa que fazem, mal,é lançar lançar às feras os que menos têm, enumerando-os como culpados de uma crise da qual são também culpados e, em muitos casos, grandes culpados.

 

Ora, o Governador do Banco de Portugal, não pode dar-se ares de santinho, assobiar para o lado e fingir que nada se passou. É também esta instituição, uma das grandes culpadas pelo que está a suceder quando, no devido tempo, não agiu, como ainda hoje não age.

 

Tenho dito, em conversas várias, que os portugueses,por força da sua latinidade, são pouco dados a grandes esforços. mas daí a tornar o funcionalismo no bode expiatório dos problemas da nação... julgo ser demasiado.

 

Todos,mas todos, somos culpados!

 

PENSEM NISSO!


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