Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Sábado, 28 Maio , 2011, 15:23

 


Na vida tudo muda.
Em política, a velocidade da mudança é rápida ou faz-se através das circunstâncias.
Relembro que o Dr. Almeida Santos disse, numa entrevista à Antena 1(entrevista à jornalista Maria Flor Pedroso) em 2009, antes das eleições e perante as directas no PS, que José Sócrates não tinha nem teria tão cedo rivais à altura dentro do PS. Que ninguém se atreveria a defrontá-lo da a a sua "ferocidade". E que fora do partido, estava por encontrar alguém com as suas capacidades.  A mensagem era mais ou menos essa. As gravações poderão esclarecer . Talvez fosse certo na altura. Talvez aquele ainda fosso o tempo de Sócrates e, tal como em outros  tempos, ninguém quisesse o ónus de ir contra o líder.
Hoje porém, o tempo é outro. É de louvar a coragem de Almeida Santos que, em plena liça eleitoral, profere tal afirmação. Não que os socialistas não o saibam ou admitam, mas em público, em campo aberto... . Vejam-se as estratégias de Ferro Rodrigues e António José Seguro.O primeiro, como é seu timbre, mais interventivo. O segundo, gerindo um silêncio táctico que irritará certamente os seus apoiantes.Cabeças de lista, elegíveis e, se tudo correr mal, não passarão pelo desconforto de serem líderes ausentes do parlamento.  Nisso, e para já, foram mais inteligentes que Ferreira Leite e Passos Coelho. 

publicado por João Ricardo Lopes | Quinta-feira, 19 Maio , 2011, 23:36
 

Vivemos tempos difíceis, tormentosos, de pré convulsão social. Ninguém, por mais cenários que imagine ou estudos que faça, pode em sã consciência dar uma ideia definitiva para a resolução dos nossos problemas. A volatilidade dos mercados e a velocidade com que se alteram as variadas correlações de forças e interesses, não o permitem.Estamos em plena pré-campanha e, até agora, a única coisa que ouvimos foi o degladiar constante entre PS e PSD sobre quem tem ou não culpa ou quem tem ou não razão. Assistimos à fuga das responsabilidades que lhes são inerentes.Não se ouve da parte dos líderes destes dois partidos, nada de verdadeiramente concreto, objectivo. Temo que a campanha oficial que se avizinha, entre ainda mais na mesquinha e desgastada técnica dos ataques pessoais que nada contribuem para o esclarecimento do cidadão.No próximo dia 5 de Junho joga-se uma catada importante e mesmo decisiva para o País face ao que nos espera. Saibamos ouvir, analisar com grande ponderação e, desta vez, decidir pela mudança.Valorizar o trabalho de quem ao longo dos últimos anos soube ser coerente e incisivo. Atento e real conhecedor da vida quotidiana. O trabalho de quem esteve no terreno com verdadeiro sentido de Estado. De quem esteve e disse presente junto das populações, dos vários sectores de actividade. Ouvindo atentamente quem neles intervém diariamente e sofre na pele com os desvarios da governação socialista. Leia-se, de José Sócrates.Está na hora de dar uma oportunidade a quem sempre esteve na primeira linha de defesa dos mais pobres, dos pensionistas, dos idosos que não podem comprar medicamentos ou pão, dos desempregados, dos contratados a prazo, dos que trabalham com falsos recibos verdes. Dos que não conseguem, hoje, fazer face aos compromissos e desesperam por uma melhoria na sua condição de vida.Para conduzir com eficácia a gestão da coisa pública, temos de apostar em quem realmente quer ver crescer a economia nacional sem artimanhas, sem jogos de bastidores. O CDS, apresentou, documentou e esclareceu várias soluções tendo em vista o desembaraçar da "meada" e da embrulhada em que nos vimos metidos. Mas a cegueira, a vaidade, do ainda Primeiro Ministro e seus seguidores, não permitiu sequer que houvesse lugar à análise e experimentação prática das propostas. Do lado mais à esquerda do espectro político, mais uma vez assistimos à debandada de PCP e BE. À não presença nos momentos e locais próprios para defesa dos interesses daqueles que dizem defender e que rotulam de sacrificados.Para Portugal, ESTE É O MOMENTO!O CDS é a solução!


publicado por João Ricardo Lopes | Terça-feira, 10 Maio , 2011, 00:32

 

O povo português actual é o fruto da vida mesquinha que leva e da falta de vontade de mudar.
É fruto da uma visão tacanha e preguiçosa que têm de tudo o que dê trabalho, como seja o simples acto de PENSAR!
É fruto de uma contestação constante e cada vez mais desordenadas, cujo os objectivos preconizados raramente, ou mesmo nunca, são alcançados.
Ler um texto, ou um simples comentário numa rede social, torna-se impossível se o mesmo tiver mais do que um parágrafo. Diria mesmo, mais de dez palavras. Fazer uma conta com lápis e papel, é hoje um gesto tão ou mais difícil do que correr uma maratona. Fica portanto claro, que para a maioria seja mais importante confirmar qual o SEXO de José Castelo Branco num programa de televisão de qualidade baixa, do que ler as notas publicadas nestes espaço ou em post's em vários blogues, ou ler os artigos que são propostos nos murais do faceboock do Tuwiter ou outros. Nem mesmo fazer algo tão simples como assistir a debates com sentido crítico, mesmo que estes não os informe e esclareça e completamente e pareçam (que o são muitas vezes) maçadores e repetitivos. A maioria, prefere repartir-se entre as novelas e os programas sobre futebol, ou series em canais por cabo que, na sua maior parte, são episódios repetidos. A maioria fala contra a política e contra os políticos, mas nunca se chega à frente para lutar, para apresentar propostas e ideias. Que nunca vão a uma sede partidária. Que não toma parte das decisões. Que nem sequer  pagam as quotas.
Estamos há mais de trinta anos a espera de que nos digam a verdade. De que falem claro. De que nos digam quem somos e o que somos. Não precisamos mesmo nada «Eduardos Catrogas» que destilam ódio pelo PS e seus dirigentes. Não precisamos de «Silvas Pereiras», e outros ministros sem personalidade, que apenas se limitam a repetir qual papagaios, as palavras do seu líder ou de apenas dizer o que se torna conveniente para manter os seus "tachos" e mordomias. Não precisamos de líderes partidários que tão depressa dizem não, jamais... e que mudam de opinião sempre que uma sondagem lhes é ou não favorável.
Precisamos e ansiamos sim, por políticos sérios. Que diga hoje, em vésperas de eleições, o mesmo que disseram há um, dois três ou mais anos atrás.
Precisamos e ansiamos sim, por gente capaz, informada, esclarecida. Que fala claro e sem medos, porque não se sente comprometida com um sistema que precisa urgentemente de ser reformado, adaptado aos mundo de hoje e que largue de vez e para sempre, um mundo retrógado e saudosista.
Não devemos nem podemos  esquecer as origens. Não devemos nem podemos esquecer as bases da nossa formação como pessoas, sejam elas quais forem. Mas não devemos nem podemos permitir-nos afogar num mar de lamentos e constante degradação das nossas vidas. Temos de olhar em frente e não permitir que outros decidam por nós ou nos venham ensinar como fazer. Receber, ouvir um conselho, é útil e válido. Permitir que nos castiguem, que nos humilhem, deverá estar sempre fora de questão.
Tenho esperança e acredito em Portugal e nos Portugueses.
Portugal é um País que vale a pena!

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