Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Segunda-feira, 13 Junho , 2011, 23:26
Caros amigos. Este texto surge na sequência de uma nota publicada pelo politólogo André Freire no Faceboock, e com a qual concordo. Sobretudo na parte que se refere ao resultado alcançado pelo CDS que, é verdade, ficou muito aquém do esperado ou previsto. Como certamente repararam os que mais de perto acompanham os meus comentários e notas/posts, tenho dado o apoio possível ao CDS de Portas e à equipe que o rodeia, pois entendo terem feito nestes últimos anos um trabalho válido e que, finalmente, Paulo Portas voltou a trazer o CDS para a área que deu origem ao seu nascimento em 19 de Julho de 74. O Centro! O espaço que é e deveria ter sido sempre seu por direito mas que, mercê de algumas iniciativas menos conseguidas, acabou por afasta-lo do seu caminho. Paulo Portas lutou tenazmente contra José Sócrates. Foi até ao ponto de lhe dizer clara e abertamente "saia Sr. PM"- "deixe de ser parte do problema, já que não sabe ser parte da solução". Portanto, Paulo Portas e o CDS, não conseguiram capitalizar a seu favor o descontentamento dos milhares de portugueses. Mesmo daqueles que, de novo, votaram Sócrates. Mesmo daqueles que tanto o criticaram. É inegável que os anos de governação socialista (de José Sócrates), foram anos de centralização. Alguns disseram mesmo que de quase "ditadura". Também o PSD, apesar de tanto descontentamento, venceu sem convencer. Elegeu presidente do partido, um « político» mal preparado e mesmo mal rodeado e aconselhado.Todos sabemos que no PSD, a cegueira pelo poder tolda a razão. Sempre assim foi. Mesmo com Sá Carneiro. Fica agora aberta a porta para que esta minha ideia seja contrariada. No entanto, Passos Coelho terá de ter em conta que o seu "aliado" de ocasião, não é nem será «pêra doce». Não falando na demagogia e extremismo de posições de PCP e BE que a nada levam, antes pelo contrário. Não se trata de rotular como «extremistas» PCP e/ou BE. Apenas afirmar e confirmar que estas duas forças estão sempre contra tudo o que não seja a sua "carta de intenções". Sobra agora espaço para o PS. Iniciou um processo de substituição do líder e que terá, como não poderá deixar de ser, apenas um timoneiro para uma nau a cair aos bocados e a necessitar urgentemente de reparação. Terá, inevitavelmente, um líder que fará uma travessia no deserto e que poderá não ter força suficiente para aguentar as exigentes tarefas que o aguardam. O confirmar e apoiar os compromissos firmados com as instituições externas. Tempos difíceis nos aguardam. Mas temos de estar confiantes que, com o empenho de TODOS, poderemos ultrapassar as dificuldades.

publicado por João Ricardo Lopes | Sábado, 04 Junho , 2011, 18:35

De todas as coisas que podem suceder a partir da próxima segunda - feira, a que parece ganhar mais força é a da derrota socialista (leia-se José Sócrates) e a possibilidade do PSD ser chamado a formar o novo Governo de Portugal, tenha Este a participação efectiva ou não do CDS/PP.

Depois de meses de avanços e recuos, e com a força dada pela comunicação social e muitos analistas e comentadores para a formação de um novo bloco central, eis que o PSD descolou agora nas últimas sondagens. Sobre estas, tenho um opinião própria e já várias vezes expressa, fico sempre com o chamado "pé atrás". Não que tenha dúvidas sobre o empenho profissional de quem as elabora, mas pelos métodos utilizados.
Com uma campanha onde o esclarecimento dos eleitores (pese embora algumas e boas excepções) foi nulo ou quase, muito ficou por dizer sobre o que realmente interessava saber e limitou-se a guerras e questiúnculas pessoais.
Dos cenários que agora traço, e ao quais ninguém vai ligar importância, sublinho a ideia e a importância da necessidade da constituição de um executivo forte e empenhado, para assim poder fazer face aos grandes e graves desafios que nos esperam.
A confirmarem-se os resultados das "sondagens", o PSD estará perto de uma vitória confortável mas a necessitar do apoio Centrista para formar governo. Se este será ,ou não, físico ou apenas de incidência parlamentar fica a questão. dependerá, e muito, da força que os eleitores queiram atribuir ao CDS/PP no escrutínio de amanhã. Por mim,  preferia a segunda via, Ou seja, um apoio parlamentar. As anteriores experiências - AD - Governo com Durão Barroso - deixaram sempre para o CDS no final das alianças, o ónus do que de mal sucedeu. Por isso, seja qual for o resultado, será bom que Paulo Portas não avance para o Governo com ministros. se as coisas correrem bem, os louros irão sempre para o PSD mas, se assim não for, o mais "fraco" arcará sempre com as consequências. Mas esta é a minha opinião.
No caso, cada vez mais hipotético, de vitória socialista ( leia-se José Sócrates) vai ser muito difícil a formação de um governo onde esteja presente o actual líder socialista, a menos que se dê o dito por não dito mercê da intervenção Presidencial e que Este não permita e não avalize outra solução governativa, mesmo "passando por cima" do previsto na Constituição Portuguesa.
Existe ainda a remotíssima probabilidade de que, no somatório dos votos, o entendimento do presidente seja o de indicar a formação de um governo de bloco central. Sabemos que a soma será sempre superior a 60%. Num caso destes e com o extremismo inerente de tal situação, estaríamos perante um cenário apocalíptico. Um cenário que, como diz o povo, nem ai diabo lembraria. Mas, e há sempre a considerar o Mas, pode ser um cenário a ter em conta.
Confesso estar preocupado com o peso das abstenções neste acto eleitoral. Independentemente de quem venha a vencer ou de quem venha a ter posições mais ou menos consolidadas na tabela final.
Sei que a noite eleitoral nos trará as mais variadas considerações e análises. Sei que vencedores, vencidos e os que nunca perdem, estarão prontos para dar todas as justificações possíveis e imaginárias. serão os seus habituais e acérrimos defensores, quem irá "dar a cara" nos vários painéis quer da rádio quer da televisão.
Como nota de rodapé, deixo ainda e mais uma vez o apelo. VOTEM ! Exerçam o vosso direito e o vosso dever. VOTEM ! Segundo as vossas análise e convicções. Não se abstenham. Não deixem que outros decidam por vós. Os voto brancos, há muito que não são entendidos pelos partidos como "castigo".
VOTEM ! Portugal conta convosco.

publicado por João Ricardo Lopes | Sábado, 04 Junho , 2011, 13:40

Estamos em dia de reflexão, e como precisamos dela, e este artigo traduz fielmente o que é o momento actual da nossa seleção.Como disse em tempos o grande Mário Zagalo, « Ser segundo não conta. ou se é campeão ou nada!», Portugal teve nos últimos anos prestações dignas de um país que teve e tem, não restam dúvidas, dos melhores executantes do mundo futebolístico das últimas duas décadas. Por isso, ninguém pode estranhar as boas prestações de clubes e selecções, mesmo que pelo meio lá aparecem resultados anormais e exibições aberrantes.Scolari criou um grupo forte e coeso. 

Com objectivos definidos, com garra, ambição, responsabilidade. Uniu à sua volta e dos seus jogadores, uma Nação descrente de que era possível fazer melhor. Rompeu com poderes instalados, gerou polémicas, cometeu erros, mas pôs Portugal onde nenhum outro conseguira à excepção de Otto Glória em 66. Scolari saiu depois de minada a sua permanência no seio do grupo. Era o seu grupo, mas era bom. Carlos Queirós, do alto de toda a sua vaidade, não soube dar continuidade a tão importante trabalho e, em pouco tempo, desuniu, desbaratou todo o capital conseguido. Teimoso e arrogante, não conseguiu ser bom nem para Ele. 

Paulo Bento, trouxe de volta ao grupo a alegria, a confiança, a determinação. Sabe, porque já o sentiu, que depois de recebidas as instruções, cabe ao jogadores executá-las, mas também criar, inventar soluções para ultrapassar dificuldades. Que é no campo e não no banco, que o jogo se desenrola. Que a liberdade que dá aos seus jogadores, trás resultados positivos, pois estes sentem-se peça principal da engrenagem.Das suas escolhas, falaremos mais logo, depois do jogo. São as Suas e de mais ninguém.

Para já, resta-nos esperar e acreditar que este é o momento para Portugal dar a volta por cima e embalar definitivamente rumo ao Euro 2012.

Força Portugal!



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