Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Sábado, 31 Dezembro , 2011, 22:36

E pronto!

Eis-nos chegados ao fim de mais um ano. Como sempre, mau para alguns, excelente para outros e, na maioria dos casos...mais um ano!
Dizer que 2011 foi um ano como os outros, seria no mínimo uma insanidade. Não foi! Por culpa de quem, o futuro dirá.
Foram muitos os protagonistas que ao longo do ano que ora finda tiveram nas mãos o "poder" de decidir o futuro de muitos... incluindo-se a Eles próprios.
Não penso que seja este o momento de falar, condenar, criticar, apontar o dedo seja a quem for. Muito foi dito, bem ou mal, sobre a situação que vivemos em Portugal , na Europa e no Mundo. muito foi dito. bem ou mal, Em abono ou des-abono dos protagonistas desta triste história.
estamos a menos de duas horas do início de um novo ano. Um ano que não se afigura fácil.
repetidas vezes afirmei, que apenas com muito empenho e trabalho será possível ultrapassar as adversidades que nos esperam. Repetidamente afirmei, e reitero, que não admito que o NOSSO esforço colectivo para  reerguer este nobre e antigo País, seja espoliado por uma ilusão cega de estabilidade.
Portugal tem capacidades. Os portugueses são empreendedores, activos, audaciosos...
Que 2012 seja para todos um ano de realizações.
Continuarei a dar sequência às "Dissertações", esperando que os que até aqui me acompanharam permaneçam comigo e que outros se juntem a este espaço. Aguardo os vossos comentários diretos e incisivos. As vossas críticas e conselhos. É meu desejo, não o nego, que a página "Dissertações" possa transformar-se num espaço que pretendo seja de diálogo franco e aberto.
Um Bom Ano para todos!


João Ricardo Lopes
Abraveses - Viseu -Portugal

publicado por João Ricardo Lopes | Terça-feira, 27 Dezembro , 2011, 21:49

Estamos na última semana do ano...a última! Quis o calendário que o mesmo terminasse a um Sábado e o seguinte tenha o seu início num Domingo. Isso é bom!

Mas se o ano que ora termina foi difícil, tortuoso, complicado e por maioria de razão não deixa saudades, já o seu sucessor, ainda antes de chegar carrega o rótulo de PÉSSIMO.
E, por muito que isso nos custe- sê-lo- a ! Advinham-se muitas e grandes contestações e convulsões...seja na Europa seja no Mundo. Porque a ganância, a cegueira do lucro fácil, o desbaratar de oportunidades que ao longo das duas últimas décadas proliferou  a isso nos conduziu. O gigantesco polvo expandiu os seus tentáculos e obstruiu toda e qualquer forma de prevenção ou ponderação. Durante anos, apenas o desregulado, incontrolado e nada  real crescimento económico ditou lei. E especulação no imobiliário, a pouca ou nenhuma regulação do sector económico/financeiro dos vários países agora em dificuldades. Quer porque isso não interessava aos poderes instalados, aos lobies especulativos, quer ( o que é manifestamente triste ) por pura incompetência.
No caso português, porque é esse o que primeiro importa analisar, essa "incompetência" foi premiada! Aquele que deveria ter sido o primeiro e mais forte pilar da regulação do sector financeiro, acabou por revelar-se o elo mais fraco. Falhou mas recebeu como prémio a sua deslocalização para a vice-presidência do BCE. Não contesto a sua competência e mérito enquanto profissional.Condeno a ineficácia da sua atuação na fiscalização e prevenção dos graves problemas surgidos. E não podemos, nem devemos assacar culpas à crise internacional. Ela existiu e persistiu até hoje, mas não foi a única responsável. Grassou em Portugal a irascível insensibilidade  e cultura do "país das maravilhas". Levado ao extremo pelos Governos liderados pelo então Primeiro Ministro José Sócrates. Que pintou de cores alegres uma situação absolutamente negra! Resultado? A inevitabilidade do pedido, tardio, de ajuda financeira externa.
Mas tudo ficou ainda mais difícil, se acaso é possível entender assim, pela falta de entendimento no quadro político português e pela desmedida, e obscena até, ânsia pelo poder. Que ofuscou e cegou algumas mentes. Poder-se- a dizer que era legitima essa aspiração. É verdade! Mas deveria ter imperado uma nova fórmula governativa. Um intervenção mais enérgica e incisiva do PR enquanto mais alto magistrado da nação. Existia um governo oriundo da vitória eleitoral de um partido ( PS ), e o que muitos sectores da sociedade pediam era apenas e só o afastamento de José Sócrates. O PR entendeu privilegiar a via eleitoral, contribuindo assim para um ainda maior atraso no avançar da nossa evolução. Com um acordo negociado mal e à pressa, Portugal viu-se obrigado a cumprir metas orçamentais de dureza extrema, para além de uma cada vez mais notória incapacidade de cumprimento na questão da devolução do dinheiro recebido, (78 mil milhões de euros) que também se sabe já serem, como eram no início, insuficientes. E a carga financeira (JUROS) ...é absolutamente desproporcionada ...direi mesmo ultrajante!
Mas como diz o adágio popular...«uma desgraça nunca vem só» eis que o Governo saído das eleições, logo na primeira intervenção, anuncia mais austeridade... continua depois no mesmo registo...mais cortes, mais dificuldades.. Também incongruências, inconstâncias, indecisões e contradições quezílias desnecessárias...e de per meio, alguma inércia. Mas também áreas de eficácia, empenho, dedicação.
O Mundo continuou a sofrer do abalo criado pela crise financeira de 2008. Na Europa, muito pela inércia e pela vaidade dos vários líderes dos países da União. A aposta clara, que hoje reconhecem ter sido errada, das Agências de Rating na destruição e eliminação física do Euro enquanto moeda única. Incapazes ou sem vontade, os políticos europeus reuniram-se inúmeras vezes, sem que desta catadupa de reuniões surgisse uma definição, uma orientação clara e inequívoca. Em gesto desesperado, em assomo de última oportunidade, crio-use mais uma "abertura". Ironia das ironias...para decidir só em Março do próximo ano!
Entraremos pois num ano que se prevê « HORRÍBILIS ».
Sabemos todos que apenas com a eliminação das vaidades, dos super-ego , e com muito trabalhos, esforço e empenho, poderemos contornar e ultrapassar as dificuldades que nos esperam. Mas de nada valerá esse nosso esforço se, a cada passo dado para a frente, nos fizerem recuar dois passos para trás.
Ante-vejo , como já disse, muita convulsão social e quiçá violenta. Que as dificuldades que trespassarão empresas e famílias, possa originar situações de desespero extremo.
Mas certamente haverá algo de bom no ano que se aproxima. cabe a cada um de nós ser o quê e quando sucederá.
Desejo a todos quantos acedem a estes mal alinhados comentários, aos quais tentarei dar ainda mais ênfase   que o ano de 2012 decorra dentro das sua melhores perspectivas.

O FUTURO É JÁ ALI!

Um Bom Ano de 2012 !

João Ricardo Lopes




publicado por João Ricardo Lopes | Terça-feira, 20 Dezembro , 2011, 23:02

« ... os inúmeros, e direi mesmo, inconcebíveis sacrifícios pedidos à população, visam apenas e só o mostrar-se aos olhos dos outros, esquecendo o sentimento perverso que provoca. A desumanidade acrescida... a insensibilidade atroz! Bem sei que são inúmeras as dificuldades. Bem sei que, eu próprio, clamei neste espaço e já por muitas vezes, que se falasse verdade. Que, apesar das consequências, fosse dada toda a informação possível aos que mais diretamente sofrem com tão grave crise. Mas nunca disse, nunca partilhei o seguidismo e a cegueira. E muito menos que fossem transformados em LEI ! »


Inicio esta segunda parte das "Dissertações" como terminei a primeira. Faço-o porque quero deixar bem clara a minha posição.
Se posso compreender as dificuldades que o atual Governo enfrenta (bem como os seu congéneres europeus) para levar a acabo a difícil tarefa de recuperar a economia portuguesa e honrar compromissos assumidos internacionalmente, o mesmo não posso dizer sobre a forma como nos são impostas tão terríveis agruras.
Olhados que somos pelos que detêm a prerrogativa de gerir os nossos destinos como meros números...meros contribuintes, sobressai a  falta de um espírito combativo, não anárquico, que pudesse de alguma forma trazer a razão e a luz aos governantes. Que os fizesse perceber o óbvio... Que não existe progresso económico com restrições e entraves à atividade produtiva! Que não existe crescimento quando a retracção se torna obsessão. Que não existe confiança quando tudo nos é prometido e nada nos é dado. Que não existe forma de comprar ou vender se não existir dinheiro disponível. Que não existe  forma de proteger  e promover o emprego, se às empresas é aumentada cada vez mais a carga fiscal  que é já insustentável e intolerável. Que não existe forma de gerar confiança no sector produtivo, quando aqueles que deveriam ser o pilar da sustentação financeira fecham todas as portas do acesso ao crédito, pese embora, todas as ajudas e protecções de que dispõem.                
Mas a doença de que enferma a nossa economia vem já de muito longe...é crónica!
E tudo se complica e agudiza, quando assistimos a um "prestar vassalagem" despudorado e nada contido. Quando se permite (falo dos vários Países da UE) que os destinos do espaço Europeu, seja orientado, ditado, apenas e só por dois Governos num universo de 27. Quando a subserviência sobrepõe-se às vontades e liberdades individuais e colectivas. Quando, utópico ou não, vemos desvanecer-se o sonho de uma Europa unida, forte e próspera. Quando, cimeira após cimeira, nada se decide. Quando cimeira após cimeira, os líderes europeus nada resolvem , embora tudo ou quase se discuta. Quando, como já referi, as lideranças baixem a cabeça à passagem dos "poderosos" e nada contestem...
Que diabo! Será que todos os países da Europa, excluindo Alemanha e França (que sabemos já não estão assim tão tranquilos), estão arruinados e dependentes? Será que todos os países da Europa entregaram numa salva de prata a sua soberania (como os chamados periféricos...Portugal incluído) às mãos da Senhora Merkel e do Senhor Sarcosy? Será que os Governos de Alemanha ou França conhecem mais da realidade de cada País do que os próprios Governos? Será que nada mais nos resta do que aceitar cabisbaixos todas as Imposições? Não creio...não quero acreditar nisso!
O ano que está prestes a iniciar, afigura-se de uma dureza extrema para todos. Poucos serão os que conseguirão, em maior ou menos grau, fugir a esse drama. Ante-vejo uma enormíssima série de conflitos e uma convulsão social elevadíssima. Não me espantaria que dentro em breve ouçamos falar de um número assustador de suicídios, roubos de géneros alimentícios, despedimentos em massa, de falências em série e muitas outras "desgraças"...
Ouço, ouvimos todos, todos os dias,"doutos comentadores" dizer o que pensam. Ouvimos os que apoiam o Governo, os que são contra e, pasme-se, até os que saltitam de um lado para o outro conforme a sua conveniência. Corrijam-me: alguém ouve da parte destes "sábios" propostas concretas e válidas para a resolução dos problemas? Claro que não! Se tal sucedesse...lá se iam os empregos. E acrescento: deixem  de chamar sempre os mesmos e dêem a outros, não menos capazes, a oportunidade de FALAR!
Termino com um apelo. Feito a todos os que tenham ainda uma réstia de esperança.
Combatamos, sem violência, as atrocidades que nos impõem. Saibamos, sem hipotecar o futuro, dizer Não! Sejamos mensageiros da boa nova e não profetas da desgraça.
Saibamos todos, num só pensamento, construir a esperança...precisamos todos dela!

publicado por João Ricardo Lopes | Segunda-feira, 19 Dezembro , 2011, 23:51

 

Poderia, com toda a naturalidade e sentido de época, escrever sobre o Natal. Os sentimentos e espírito que a quadra  envolve, e por aí fora... mas não consigo!

Não consigo, porque choca-me tudo quanto se tem passado neste país nos últimos anos.
Não consigo, porque o caminhos seguido pelos governantes que  passaram por aqui na última década foram um desastre.
Não consigo, porque  o ano de 2011 foi uma catastrófica perda de tempo.
Não consigo, porque sempre me foi dito que devemos aprender com os erros e, sinceramente, não vi que isso tivesse sido apreendido pela nossa atual classe política (Governo).
Não consigo, porque depois de um (des) governo encabeçado por um Primeiro Ministro teimoso, vaidoso, autoritário...que deixou cair Portugal num abismo quase sem fundo, surgiu um outro que demonstra a saciedade toda a impreparação, insensibilidade e vulnerabilidade. Um Governo encabeçado agora por um político feito à pressa. Que disse várias vezes não aumentar impostos e, logo na primeira intervenção, decretou o corte dos subsídios de Natal e Férias. Que repetiu à exaustão reduzir A carga contributiva das empresas (vulgo TSU) e renunciou à promessa tantas vezes repetida, logo que a pressão dos "lobies" o exigiu.É certo que tal medida tornar-se-ia perversa, pois que da TSU depende diretamente o financiamento da Segurança Social.  Por um político que foi mais longe do que aquilo que nos era imposto por um acordo mal feito e que sempre disse não ser obra sua, mas que, em nome de um  pretenso patriotismo, prontamente subscreveu e aprimorou-se na implementação das medidas agravando-as sem olhar para o lado.
Quis e quer ser o melhor aluno de uma turma de indisciplinados. Quis e quer ser o mais bajulador de todos, pois sabe que só assim escapará à exclusão e à reprovação. Quis e quer tudo o que cegamente nos impõe, pois que dentro do seu próprio partido não controla os que o querem "derreter"...lenta e cuidadosamente.
Não consigo, porque é incompreensível que um Governo que se diz preocupado com o problema, grave, do desemprego, nada faça para o contrariar e ainda por cima, como se de um alívio se trate, convida aqueles que prejudica, ao êxodo! À fuga para o desconhecido... Um político que, eleito por alguns e mandatado para promover a mudança positiva que a todos interessa, não pode de forma alguma Abrir a porta  e dizer: saiam se fazem favor!
É tempo de dizer Basta! É tempo de, mesmo os que como eu apoiam um dos partidos da coligação governamental, (que sempre entendi não dever existir - antes e só um apoio parlamentar) desenterrarmos a cabeça da areia (onde manifestamente e desde sempre não me incluo) e pormos um ponto final na degradação das nossa vidas.
Não consigo, porque não posso pactuar com políticas que promovem a estagnação económica. Impedem a normal e necessária proliferação de empresas. A normal e necessária evolução dos mercados e a consequente e tão premente criação de empregos. Não consigo, porque os inúmeros, e direi mesmo, inconcebíveis sacrifícios pedidos à população, visam apenas e só o mostrar-se aos olhos dos outros, esquecendo o sentimento perverso que provoca. A desumanidade acrescida. A insensibilidade atroz! Bem sei que são inúmeras as dificuldades. Bem sei que, eu próprio, clamei neste espaço e já por muitas vezes, que se falasse verdade. Que, apesar das consequências, fosse dada toda a informação possível aos que mais diretamente sofrem com tão grave crise. Mas nunca disse, nunca partilhei o seguidismo e a cegueira. E muito menos que fossem transformados em LEI !

publicado por João Ricardo Lopes | Quinta-feira, 01 Dezembro , 2011, 22:56

Acentua-se cada vez mais a eventualidade ( que já considero certeza) do fim da Zona Euro tal como está organizada. Numa palavra, o fim do Euro. Moeda que se pretendeu ÚNICA mas que numa União Europeia com 27 Estados membros, apenas o é em 17 e, mesmo aí, sente-se já a necessidade de clarificar posições e/ou permanências.


A crise financeira mundial, que teve o seu apogeu em 2008 com a falência do Lheman Brothers, apanhou desprevenida uma Europa sonhadora...preocupada com os seus pequenos negócios... onde, os Países que a compõem, viviam acima das suas possibilidades, muito para lá do aceitável, do razoável.

E tudo advém de anos consecutivos em que se fomentou a utópica ideia de que a sonhada criação dos «Estados Unidos da Europa» pudessem suplantar os outros...os originais! Mas como seria isso possível, se o entendimento entre Estados é incipiente ou mesmo inexistente? Foram abolidas fronteiras terrestres, físicas, mas não as fronteiras mentais... Essas, permanecem ativas e cada vez mais vincadas. O crivo seletivo a que o eixo Franco /Alemão sujeita os países chamados periféricos, vira-se agora para o centro da vaidosa Europa. da mesma Europa que ao longo de séculos sempre resolveu de modo agreste os seu problemas, mas que vê agora a sua ideia unificadora sujeita a uma agonia lenta e dolorosa.

E poderemos falar também do "sonho" de domínio de todo o espaço europeu por parte de Alemães e Franceses. Sendo que, no caso dos últimos, foi-lhes estendida a passadeira vermelha a caminho da desgraça financeira ao que se vai sabendo. Mas também a Alemanha. Corretamente apelidada, até aqui, de motor económico da Europa, vê-se agora, também Ela, aproximar-se com passada larga o espectro da crise interna que alguns procuram esconder, mas que a maioria  sabe ser verdadeira.

Sinceramente, de todas as análises que tenho feito na minha insípida sapiência financeira, não consigo descortinar da utilidade ou não da continuidade do Euro enquanto moeda única. Ou se o regresso às moedas nacionais seria ou não mais benéfica, mantendo-se o Euro apenas e só como moeda comercial e competindo diretamente com o Dólar. Também fica difícil perceber que, sendo a União Europeia composta por 27 países, apenas dezassete  façam parte da zona euro. Bem sei que existem critérios para essa admissão. Mas, vê-se agora, serão estes critérios assim tão corretos? Tão precisos? e, acima de tudo, tão fiáveis? Não me parece de todo.

Resta portanto saber, tentar compreender, até que ponto toda esta convulsão económico / financeira, esta "guerra" dos mercados, a pressão constante e os ferozes ataques às economias menos apetrechadas. Resta portanto saber, até quando vaio Euro resistir!

Dizia-se, a algumas semanas atrás, que a Grécia entraria em "default" no final do corrente ano. Assim não sucedeu, pois que "valores mais altos" sobrepuseram-se a tal desfecho - pelo menos para já-. Itália, embora o FMI desminta, prepara-se para solicitar auxílio financeiro, depois do solicitado apoio técnico. Outros países europeus, Espanha, Bélgica, Hungria, e mesmo a França, estão em sérias dificuldades. Ante-vejo um Natal agitado para alguns líderes e um Fim de Ano com poucos motivos de comemoração. Não sei se não será ocaso de começarmos a reaprender a fazer conversão de moeda...

A minha sugestão, é voltarmos ao tempo dos Patacos!

 


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