Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Sábado, 18 Agosto , 2012, 23:58

 


Adensa-se a possibilidade de vermos a Grécia for do euro e, quem sabe, até da UE.

É sabido e conhecido por todos, em particular por todos os que denotam algum interesse sobre a complexa situação política, económica e social que temos vivido., que fomos durante largos anos, impelidos a um consumismo exacerbado e despudorado, onde o "possuir" sobrepôs-se ao ser necessário. Fomos durante largos anos, massacrados diariamente, qual lavagem cerebral, por propostas e ofertas de um eldorado ilusório. Fomos durante largos anos, confrontados com a ideia de que todos podiam viver uma vida sem problemas...sabemos hoje que não era assim. Que era um erro!

Mas a pouca ou nenhuma consciência, conduziu-nos ao abismo. Todos, mais ou menos, embarcamos nessa nau esburacada, com a premissa de que para tudo encontraríamos soluções... errado!

Mas, não passando nós de meros peões no tabuleiro do jogo político, pedras descartáveis sempre que já desnecessárias, é sobre os nossos ombros que recaem as piores desgraças.

Ouvir agora falar os líderes europeus, ou alguns mais influentes artífices da mentira, deixa-nos um amargo de boca terrível.

É óbvio que uma eventual saída da Grécia da zona euro e mesmo da UE, irá provocar uma queda em contínuo de outras economias mais frágeis. Mas também das outras...das ditas poderosas. Sim. Porque também Elas terão sempre muito mais a perder, pois que durante muito tempo injectaram muito dinheiro nessas economias, cumprindo assim o seu papel na agiotagem internacional.

Em Portugal, mercê de políticas erradas, vive-se o hoje um drama social cada vez mais difícil de aceitar e de esconder. Empresas que fecham em catadupa, funcionários enviados para a ante-câmara do despedimento, regalias sociais que se espoliam, corrida desenfreada e insensível para recuperar dinheiros mal baratados por poucos, e que agora terão de ser repostos à custa do sacrifício de muitos. dos que podem e da maioria que pouco ou nada tem.

Disse já, repetidamente, que ante-vejo um fim de férias de grande convulsão e muita amargura social. Sei que pouco podemos fazer dada a nossa  consentida impotência. Aguardemos por isso, que aqueles em quem delegamos o nosso poder decisório, tenham ainda uma réstia de bom senso, pois que também Eles fazem parte do todo.
Sinceramente, não acredito .Vejo tudo muito complicado...muito complicado!

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