Visão global e pessoal, sobre temas da actualidade Nacional.
publicado por João Ricardo Lopes | Domingo, 23 Dezembro , 2012, 23:21

 


 

Triste! Humilhado! Espoliado! Espezinhado! Roubado! Desesperançado!
E tantos outros adjetivos que aqui não têm lugar...
É este, muito certamente, o sentimento que acompanha a grande maioria dos cidadãos.
Daqueles que ao longo de um vida, muito deram de si, do seu esforço, dedicação, devoção, em prol do progresso e do desenvolvimento.
Daqueles que, com maior ou menor dificuldade, traçaram metas,delinearam objetivos, prepararam terreno...ergueram muros, derrubaram barreiras... 
Os muitos que, ao longo de gerações, séculos, trasnportaram  e levaram longe, o nome desta jovem mas nobre nação...Portugal!
Que sofreram, lutaram, conquistaram, .morreram em seu nome! Não sentirão hoje, de forma alguma, honrados os seus nomes e esforços.
Mas também aqueles, que em tempos muito mais próximos, enfrentaram perigos, cruazando fronteiras em busca de uma felicidade que o País que os viu nascer lhes negava. Fugidos de uma miséria que oprimia, como as forças tenebrosas que bloqueavam e esmagavam consciências e vontades. Em busca, muitos, se não da melhoria da situação económica, apenas da brisa límpida e fresca da liberdade!  
Passados os anos, os tempos de angústia, exílio e solidão, eis que uma nova aurora despontou. Despertou e libertou mentes. Fez crescer em todos e em cada um o sentimento de que por fim seria possível VIVER em Portugal! Viver bem, livre, com condições iguais entre todos. Uma vivência de eftiva democracia, da Voz plena do POVO. Um sentimento válido, justo, merecido...mas no entanto nunca concretizado. Porque mais uma vez, ao longo dos anos, dos muito recentes e curtos anos, o caminho seguido por todos os que, em nome da Democracia e da Liberdade, escolhidos que foram pelo POVO para os representar e defender, acumularam erros, manietaram, delapidaram, criaram e incentivavaram jogos de poder que só a alguns, interessa e traz vantagem. 
Estamos chegados ao fim de mais um destes recentes e sofridos anos. Aos quais, nem a ténue luz de progresso que muitos julgaram ver e que mais não foi do que uma ilusão, consegue gerar alegrias. 
Encontra-mo-nos diante daquela que é, sem dúvida, a pior e mais grave crise que Portugal alguma vez enfrentou ao longo da sua história coletiva de 900 anos. Encontra-mo-nos perante o abismo, a descrença,a incerteza, a dor, a fome, a miséria física e intelectual. Impotentes, mas também, em muitos casos, sem vontade, sem querer, sem ânimo... cientes de que é preciso agir, mas presos ao medo. Agrilhoados a correntes de peso tão grande, que se torna insuportávelmente penoso cada movimento.
Difícil, muito difícil, o ano que se aproxima. Um ano em que só os mais fortes de espírito conseguirão resistir.
Triste! Humilhado! Espoliado! Espezinhado! Roubado! Desesperançado!
É assim que me sinto!
No entanto, há uma coisa que não perco e ninguém me consegue tirar...a fé e a coragem! E não falo em termos de credo ou religião. Antes, na crença inabalável que tenho na força humana!
A todos quantos possam cruzar-se,  comungar e partilhar estas palavras, quero deixar os meus mais sinceros votos de Festas Felizes!
Que dentro do possível, possam parar, refletir, e de uma vez por todas interiorizar, que este maravilhoso País é e tem de continuar a ser NOSSO!
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
João Ricardo Lopes

Jorge Santos a 5 de Junho de 2018 às 15:06
Temos que estar sempre lutando meu amigo, caso contrário isso vira uma bagunça!

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